OFICINAS

Oficina: Geocomunicações aplicadas às Artes Urbanas

Antônio Heleno Caldas Laranjeira

Duração: 3 horas
Vagas: 10

A oficina apresentará noções técnicas de produção de mapas e rotas em sistemas de informações geográficas (GIS), conceitos teóricos da Cartografia enquanto método científico, além de metodologias de análise de informações de participação pública em GIS via GoogleMaps e
OpenStreetMap.

A segunda etapa da oficina é demonstrado o conteúdo prático que apresentará uma síntese o que há de mais novo para estudantes e pesquisadores de questões territoriais envolvendo as Artes Visuais com disciplinas como Geografia, História, Comunicação e Ciências Sociais. Serão desenvolvidos durante a segunda parte da oficina mapeamentos colaborativos (de temas mais diversos) entre os alunos e o facilitador a partir de três metodologias que favoreçem o intercâmbio de técnicas da Comunicação para as Artes Visuais, são elas: 1) Análise do Território (OpenStreetMap); 2) Incursões na Paisagem (OpenStreetMap); 3) Narrativas pelos Lugares (Umap).

Oficina e intervenção: TEIA

Lenine Guevara

Duração: 4 horas

Vagas: 10

A oficina Teia prepara para a experiência de formação “corpo coletivo” em uma intervenção urbana em locais de espera da urbis: uma dança formada pela convivência entre indivíduos, coletivo e arquitetura urbana. Nessa rede, realizamos uma habitação efêmera no espaço comum dos cidadãos, sublinhamos trajetos e passagens cotidianas através de uma dinâmica com o foco na conexão. Baseada na capacidade da aranha em criar territórios efêmeros e sublinhar a existência de territórios conhecidos, a oficina prepara aos participantes para a experiência de um corpo coletivo, por sua vez inspirado no trabalho “Teia Coletiva” da artista Lígia Clark, na fase Corpo Coletivo (1974). Diferentemente do dispositivo de Clark, a oficina Teia prepara aos agentes para a experiência de codependência motora que emerge não como uma opção, mas como condição do trabalho. Tal codependência se dá pela conexão coletiva através da amarração da materialidade do elástico branco nos corpos, em diferentes locais e alturas, gerando um sistema aberto entre os corpos dos participantes.

O formato da proposta Teia se divide entre preparo e encontro/realização da intervenção. Durante a preparação o foco está em práticas que familiarizaram os agentes acerca da influência mútua que acontece na Teia, devido à experiência com o material elástico que gera uma codependência motora entre eles. Além de preparar para a experiência plástica e material, as práticas também visam trabalhar fatores que colaboram para a composição com a cidade durante o trajeto da intervenção.

Oficina: A cidade e a escrita

Sofia Boito

Duração: 4 horas

Vagas: 10

O corpo e o espaço como provocadores de textualidades é um atelier de investigação proposto pela artista-pesquisadora e professora temporária em Artes Cênicas da ECA-USP, Sofia Boito. Baseada em seu trabalho de doutorado, “Escritas performativas: textualidades criadas por corpos e espaços” (ECA-USP – 2018), a artista orientará uma pesquisa que articulará criação textual e deslocamento na cidade. Entre performance e literatura o encontro terá uma primeira parte expositiva (teórica) e uma
segunda parte prática, de criação. Na exposição teórica Sofia apresentará a ideia de GESTO, que serviu de base para a sua pesquisa de doutorado, a partir de análises de escritores e performers que se utilizaram de experiências urbanas em suas criações (Baudelaire, Breton, Perec, Cao Guimarães e Myriam Lefkowitz). Enquanto, na parte prática, ela proporá a todos os participantes, ganhar as ruas de Salvador a fim de experimentar na própria pele um desses gestos criadores, e produzir textos a partir dessa experiência. Assim, o intuito do workshop não é apenas descobrir novas maneiras de se relacionar com o espaço urbano, mas também deixar emergir textos compostos por palavras esquecidas, desconhecidas e/ou inventadas.

Oficina: Que cidade te habita?

Juliana Mendonça Lopes

Vinícius Andrade de Souza

Duração: 3 horas

Vagas: 10

A presente oficina visa estabelecer um diálogo entre a subjetividade dos participantes e a relação estabelecida com o espaço urbano através da técnica do SoulCollage®.

SoulCollage® é uma técnica expressiva que utiliza a colagem como meio para o estabelecimento as relações intra e intersubjetivas. Trata-se de um processo intuitivo e experiencial que visa acessar o mundo interno do indivíduo promovendo desenvolvimento pessoal e autoconhecimento. Soul – lma, Collage - colagem “Colagem da alma”, é a produção espontânea de imagens criativas que dão materialidade às várias faces da psique.

O Soulcollage® foi idealizado por Senna Frost, teóloga e mestra em Psicologia, no final dos anos 80 - período em que se voltou ao estudo da mitologia, da psicologia analítica de Carl Gustav Jung e de práticas vinculadas à relação do homem com a espiritualidade.

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